Após a festa da subida de Divisão, em Maio de 2006, foi renovado o contrato de Augusto Inácio, o homem que recolocou o Beira na 1ª Liga. A nova época foi sendo preparada, fundamentalmente, com base na equipa base do ano anterior, retocada, com alguns jogadores que trouxeram alguma expectativa: Danrlei - que não conseguiu substituir Srnicek, e não se impôs na baliza e isso foi, a meu ver, uma das razões para tanta instabilidade na defesa; Luciano Ratinho e Jardel, que seria um parcial flop , apesar de ter marcado 3 golos - talvez devido á equipa não ter sabido jogar para ele. Porém, os restantes reforços, vindos de escalões inferiores - Carvalheiro, Camora, Carlos Gomes, Catchana, etc, não foram, claro, as alternativas a um onze mais experimentado que Inácio tinha construído no ano anterior. Havia, apesar disso, uma certa esperança numa época tranquila por parte dos de Aveiro.
O 1º jogo para o campeonato serviu como uma pequena amostra para o que viria aí, e contra um adversário directo: empate a 2, cedido nos últimos minutos contra o Aves, depois de uma reviravolta favorável aos auri-negros. Ou seja, uma equipa capaz do melhor e do pior ao longo do jogo. Depois, na segunda jornada, o inicio dos "roubos de igreja", com um empate "milagroso" conseguído pelo Leiria, também nos últimos minutos. Segue-se resultados normais, com a vitória ao Estrela em casa e derrota contra o FC Porto fora. Depois, mais uma derrota cedida em período de descontos, com a Naval, na Figueira. A equipa ressente-se desse resultado e entra em espiral de crise, com derrotas com Braga e Marítimo. Nesta altura, estamos na 8ª jornada, e o Beira-Mar prepara-se para receber o Sporting em casa, numa altura em que a equipa de Alvalade seguía perto do líder Porto. Num jogo espectacular, o Beira conseguiu um empate 3-3, já em período de compensação, com 4 golos (!) nos últimos dez minutos, 2 para cada equipa. Um resultado moralizador para o resto da temporada, mas uma derrota contra o Benfica voltou a minimizar o estado de espírito da equipa, agravado ainda com a súbita saída de Inácio, que a meu haver deixou a equipa afectada, convencido pelas "notas gregas" pelo Ionikos, último classificado da Liga Grega. Com 9 jogos, os auri-negros seguiam num períogoso 14º lugar, com 6 pts, correspondentes a 1 vitoria, 3 empates e 5 derrotas, 11-20 em golos. Fim da primeira parte.
1 comentário:
Ate aqui 100% de acordo...Contraçoes com algum renome mas deveras arriscadas...Jardel parado a demasiado tempo...Danrlei ja nem sequer jogava...A 2a linha contratada na liga de honra muito limitada tambem com algumas escolhas deveras surpreendentes...ate a nivel tactico parecia que a equipa nao tinha um modelo muito claro,para alem de revelar pouca atitude em jogos do "seu" campeonato,em contraste com os jogos "grandes".Assim de facto e dificil...
Fico a espera da 2a parte...a chamada parte "espanhola"
PS:acrescento os dados de uma sondagem do diario de aveiro de hoje:
55% a favor da continuidade de Paco Soler, 45% contra...
Curioso...
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